Notícias

Ano 2021

A ADDHG tem como propósito prestar apoio social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica e a famílias de risco psicossocial. E como resultado do trabalho realizado no ano de 2021 a nossa associação realizou 160 atendimentos na área social, mediação familiar e terapia de casal na sede da ADDHG e ao domicílio. Efetuou 116 consultas de psicologia, prestou 18 acompanhamentos a consultas, fez 222 contactos telefónicos.
Toda esta atividade tem como base o trabalho voluntário, um trabalho que compreende o nosso propósito maior proporcionar às pessoas encontrarem na associação um apoio para que possam usufruir dos seus direitos humanos.

 

Prémio Maria Barroso


O Prémio Maria Barroso foi instituído em 2018 pela Câmara Municipal de Lagoa do Algarve e pretende distinguir contributos relevantes de mulheres e de homens para a construção e valorização de igualdade de género e da cidadania proactiva no mundo contemporâneo. Nesta 2ª edição a vencedora do prémio foi Maria Teresa Couceiro Pizarro Beleza, reconhecendo os seus contributos e a sua ação na luta pelos direitos humanos. A ADDHG – Associação de Defesa dos Direitos Humanos de Guimarães, enquanto pessoa coletiva, foi também agraciada pelo trabalho realizado no âmbito da Não Discriminação, Igualdade de Género e Cidadania.

 

Maria de Sousa


Maria de Sousa foi indicada como a mulher portuguesa homenageada para o #WomensHistoryMonth iniciativa da Embaixada Portuguesa em Washington e da representação European Union in the United States.

 

Parlamento vota estatuto de vitima para crianças testemunhas de violência doméstica


A Assembleia da República vai votar o estatuto de vítima para as crianças expostas a contextos de violência doméstica.PS, que em 2019 chumbou um projeto-lei do Bloco de Esquerda com o mesmo objetivo, e o PSD apresentaram, recentemente, duas propostas que pretendem reforçar os direitos dos mais vulneráveis ao evocarem o estatuto de vítima a crianças que, não sendo o alvo direto de violência doméstica, testemunhem ou convivam nesse contexto. Sublinhe-se que as propostas dos dois partidos, com maior representação parlamentar, surgem depois de ter sido apresentada na Assembleia da República uma petição, a pedir o estatuto que reuniu mais de 50 mil assinaturas. A petição contou com a ativista Francisca de Magalhães Barros, a presidente do IAC Dulce Rocha, a Presidente honorária do IAC Manuela Ramalho Eanes, o penalista Rui Pereira, o advogado António Garcia Pereira e a advogada Isabel Aguiar Branco, além de figuras públicas como Nuno Markl, Jessica Athayde ou Catarina Furtado. As propostas, atualmente em discussão no Parlamento, vão ser analisadas na subcomissão parlamentar para a Igualdade e Não discriminação que, segundo o jornal Público, tem a próxima reunião agendada já para esta quinta-feira. O reconhecimento do estatuto de vítima para as crianças expostas a um cenário de violência doméstica deverá por isso avançar. As propostas do PSD e do PS, que parece ter mudado de posição face a 2019, têm apenas uma diferença que se prende com o limite de idade. A dos sociais-democratas não faz qualquer referência, enquanto a dos socialistas prevê a aplicação a crianças ou jovens com idade inferior a 18 ano